Qual é a Dr. J Online?

- O Dr. J Online é um fanzine, coletânea de escritos diversos, distribuído por e-mail para assinantes com regularidade irregular. Conta também com versões em webpage e impressa, estas com distribuição restrita. A publicação é amorfa e livre em sua linha criativa. Vale tudo, sátira, egotrip, manifesto, conto, poesia, chaveco, anúncio, críticas de arte, música e literatura, classificados, festas, crônica socioeconômica, palavrão, humor, cybercultura e afrociberdelia, entre tantos outras possibilidades. Os únicos censores são os próprios leitores, e a colaboração é aberta e muito bem vinda. Por enquanto, a periodicidade é ficticiamente semanal e na vera é quando-eu-quiser-e-puder-nal. Em algum tempo, espero intimar alguns colaboradores mais empolgados a virarem colunistas. Não estamos nem aí para direitos autorais, afinal, não estamos ganhando dinheiro vendendo textos. Ademais, qualquer colaboração enviada implica na cessão de tais direitos. Estamos ofertando idéias e/ou emoções, somente, e não vendendo-as.  Quem edita sou eu, e  qualquer coisa, manda um mail.
- Se você não entendeu, leia algumas edições e clareie as idéias devagar...

Leonardo        

= A Verdadeira  História do Dr. J Online =

(Momento 1)
- Dr. J foi o nome de rebatismo, do ressucitado jornalzinho do Diretório Acadêmico de Medicina Josué de Castro, quase um filho meu, como a galera costumava chamar, afinal, no início, até o número 3 pelo menos, o lance fluiu tipo one-man-band, só eu e Deus guiando a coisa. Aí, como é normal, a publicação foi crescendo, ganhando importância demais e iniciou-se a pentelhagem. Todo mundo queria meter o bedelho, fazer linha editorial, censurar, etc. Ok, ok, eu comecei a coisa, mas o lance era do diretório. Não pensávamos igual, pulei fora. Hoje ainda contribuo com o que posso, mas a verdade é que no geral, o jornalzinho andou meio caído. Hoje a Laurinha a Isaura deram uma bela duma recauchutada e o Dr. J deu novamente uma de fênix. Saudades.

(Momento 2)
- Gostava muito do que eu fazia, mas não concordava em seguir "linha editorial", muito menos ter pudores ao escrever as coisas. Liberdade era minha amante. Let it be, never mind the bollocks, eu pensava. O resto do povo não pensava igual a mim. Fui pensar separado, por opção própria e sem partilhar as razões dessa decisão com ninguém. Eu ainda tinha todo tesão de um projeto, mas faltava materializar. Fiquei uns meses ruminando.

(Momento 3)
- Conheci pessoas. Troquei idéias. Tudo que eu queria era um canal de comunicação com um universo de leitores. Eu produzia, eles liam. Pessoas colaboravam, produzindo mais, e aumentando a massa. Não importa o quê, quanto, como; os leitores diriam, dariam feedback, colaborariam. Criar-se ia uma pequena comunidade crítica e autotrófica sobre o próprio livre-pensamento e livre produção literária. Valia escrever tudo. Sem restrições. Mas não sabia onde arrumar leitores. Faltava algo ainda.

(Momento 4)
- Fui escrevendo e acumulando material. Quase perdi o tesão, mesmo tendo chegado a listar possíveis colaboradores do projeto. Até que conheci o Cardoso Online - COL. Pronto. fermento violento na minha mente. Fanzine por e-mail. E-MAIL, meu elo perdido. O algo que faltava. O caminho para os leitores. Mas peraí, caceta, isso num é plágio? Não, não, a idéia da distribuição por e-mail é minha solução, e a feliz coincidência de uma galera que escreve na base do vale-tudo viver ativamente na fria Porto Alegre me animou muito. Os gaúchos não conseguem deixar de ser bairristas. O COL é gaúcho, e criou um universo próprio em torno dele. Aqui seria outro universo, com outro contexto, apenas com os mesmos fundamentos. Assim como peixes são peixes, mas uma carpa jamais será um tubarão.

(Momento 5)
- Nome, nome.... Putaquepariu, que nome vai? Um que eu adoro, claro, o do meu "filho" lembram?
Dr. J. Agora sim: plágio confesso do COL e do resto do cibermundo: Dr. J Online. Yeah. Pra quem não sabe, é uma homenagem a Josué de Castro, médico, subversivo, inteligente pacas, e que detonou, praticamente esmigalhou  com a cultura de exploração justificada por teorias absurdas que reinava no Brasil do meio do século XX. Isso só observando a fome e miséria nos mangues recifenses. A ditadura militar tremeu na base com medo. Nas horas vagas, ainda foi geógrafo, sociólogo, poeta e político. E pegou umas gatas lindas da época. Visite  www.josuedecastro.com.br   para maiores informações. É o nome do meu diretório acadêmico ( medicina UPE) e um cara muito Afudê. Homenagei quando fiz o novo jornalzinho do D.A. e daí me apaixonei pelo logo "Dr. J". Pra batizar esse zine, não me repeti, não, ao contrário do que vocês podem pensar. Informatizei. Agora é fanzine por e-mail. Curtam, amiguitos...

= Dr. J Online =

Leonardo Araca